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As Múltiplas Inteligencias e a Jornada Acadêmica/Profissional


A teoria das múltiplas inteligências foi desenvolvida pelo cientista americano Howard Gardner, em contraposição à noção de inteligência única ou, simplesmente, os chamados testes de QI (quociente de inteligência). Esses testes eram muito famosos ao longo do século XX, para se ter uma ideia, cerca de 1 milhão de soldados americanos foram recrutados, durante a primeira guerra mundial, com base nesse modelo de medida da inteligência. Devemos, entretanto, considerar inteligência como: a capacidade de resolver problemas/conflitos e construir/projetar mercadorias de valor dentro de um determinado meio social.

Gardner, assim como estudos recentes, propõe que não existe um fator único no que diz respeito à inteligência. Não é possível traduzir a qualidade cognitiva de um indivíduo a um simples número (especialmente quando se espera ser capaz de hierarquizar indivíduos a partir dele). Na contramão desse pensamento, Gardner chega às inteligências múltiplas. O que há, então, são variados tipos de inteligência: linguística, lógico-matemática, espacial, musical, corporal-cinestésica, naturalista, interpessoal e intrapessoal. Torna-se claro, portanto, que uma única inteligência (um único tipo de habilidade cognitiva) não pode ser levada como parâmetro, nesse processo de avaliação,o em detrimento das demais.

Isso quer dizer, por exemplo, que Neymar é (nessa perspectiva) tão inteligente quanto Machado de Assis, Oscar Niemeyer, Renato Russo, Chaplin ou até Einstein... eles apenas têm tipos diferentes de inteligência. Neymar não escreveria um romance como Machado, Niemeyer não comporia uma canção como Renato Russo e Chaplin não resolveria um cálculo como Einstein. Mas o inverso também é verdadeiro. Quem de nós imaginaria Machado de Assis como um dos melhores atletas de seu tempo? Ou Renato Russo projetando a cidade de Brasília? - Talvez você possa imaginá-lo incendiando a cidade... mas provavelmente não construindo-a -.

O que é importante notar nesses exemplos é que todas essas pessoas desenvolveram - E MUITO - aqueles tipos de inteligência que lhe convinham e, a partir disso, se tornaram notáveis em seus respectivos campos de atuação.

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Gardner afirma que temos todos os tipos de inteligências. O que há é uma predominância de uma, ou umas, em relação às demais. Ademais, afirma que não existe um tipo de inteligência que seja melhor que a outra, uma vez que todas se mostram necessárias no curso de nossas vidas e são fundamentais para a manutenção e desenvolvimento de nossa sociedade.

Saber em quais você é melhor ajuda-o a desenvolver suas potencialidades ao máximo. A partir disso, você pode traçar planos de estudos que estejam alinhados e que favorecerão o seu perfil cognitivo; por exemplo, pessoas com uma inteligência musical bem desenvolvida podem se beneficiar ao tentar aprender matemática através da música. Uma pessoa com uma inteligência visual bem desenvolvida terá facilidade em estudar a partir de gráficos, plaquetas e mapas mentais. Ter esse tipo de consciência auxilia também a escolher um curso de graduação, e consequentemente uma profissão, visto que diferentes cursos e profissões exigem diferentes tipos de inteligência. De modo geral, conhecer suas forças e fraquezas é a chave para poder fazer uma escolha consciente, madura e assertiva acerca do seu futuro acadêmico e profissional.

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